O aumento do preço do cabaz alimentar
O cabaz alimentar foi desenvolvido em conformidade com recomendações de nutricionistas e orientações dietéticas nacionais e tem em consideração as especificidades culturais dos hábitos alimentares dos portugueses.
O preço do azeite – há até quem já lhe chame ouro líquido – aumentou cerca de 148% face ao valor de há dois anos. Este produto, que faz parte da dieta diária dos portugueses, veio abalar o orçamento mensal das famílias que já começam a optar por outras soluções mais em conta.
Mas os aumentos não se ficam pelo azeite: os cereais, a pescada fresca e a perna de peru ficaram mais caros e pesaram no preço do cabaz alimentar, que em dois anos, sofreu um aumento de 55 euros.
Estes aumentos devem-se à guerra entre a Rússia e a Ucrância. A maior parte da Europa – Portugal incluído – importava os cereais fundamentais à indústria agroalimentar. Com o aumento do preço da energia, tudo aumenta também.
A laranja, por exemplo, outro alimento que faz parte da dieta diária, sofreu um aumento de cerca de 100%. O salmão aumentou cerca de 24%.
É, por isso, cada vez mais difícil manter um regime alimentar adequado às necessidades diárias.
É necessário que as empresas estejam atentas a estas necessidade e providenciem as condições para que os seus trabalhadores tenham uma alimentação apropriada através do uso do cartão refeição.