Jardins de infância gratuitos não são suficientes: o vale Infância pode resolver

Jardins de infância gratuitos não são suficientes: o vale Infância pode resolver o problema

O início do ano escolar é sempre uma fase difícil para as famílias: mais despesas, novas rotinas, o desafio de conciliar a vida profissional e familiar. Mas os problemas começam antes: para aqueles que têm filhos a entrar no ensino pré-escolar, encontrar uma vaga num estabelecimento gratuito é um desafio. O apoio das empresas às famílias, através do vale Infância, pode fazer a diferença.

Terminada a creche, aos 3 anos de idade, as crianças passam a frequentar o jardim de infância (dos 3 aos 7 anos). Mas nada garante que as famílias encontrem vaga num estabelecimento público ou do setor social, cujo acesso seja gratuito. Na área Metropolitana de Lisboa, por exemplo, 63% da rede de ensino pré-escolar é privada (dados de 2024).

Em algumas famílias, se não houver uma rede familiar de apoio, um dos pais pode ver-se forçado a deixar a atividade profissional para acompanhar os filhos. Em outros casos, a escolha de um jardim de infância privado acaba por pesar demasiado no orçamento familiar.

Os vales Infância são formas de as empresas ajudarem os trabalhadores nesta fase difícil. O valor do vale pode ser usado para pagar despesas com creches e jardins de infância. Desta forma, os pais podem garantir a educação dos filhos, e ainda conciliar mais facilmente a vida familiar com a profissional. As empresas conseguem assim ter trabalhadores mais motivados, com menos stress e menos problemas de saúde mental.

Financeiramente, há vantagens tanto para os trabalhadores, como para as empresas. O vale, que é um benefício social, está isento do pagamento de IRS e de TSU. Ou seja, o trabalhador acaba por ter mais rendimento disponível. Quanto às empresas, ficam isentas de pagamento de IRC e TSU sobre o valor dos vales. Beneficiam ainda de uma majoração de 40% – ou seja, podem deduzir 140% do valor dos vales.