Cabaz alimentar já está acima dos 240 euros

O preço dos bens alimentares essenciais continua a subir. A situação torna mais difícil aos portugueses cuidarem da sua saúde e gera preocupação na Ordem dos Nutricionistas.
Os dados de janeiro de 2025 mostram uma subida do custo do cabaz alimentar. Esta informação é da DECO Proteste, que monitoriza a evolução dos preços de 63 alimentos considerados essenciais. Entre 1 e 22 de janeiro, o preço do cabaz subiu 5,86 euros, sendo nesta última data de 241,85 euros. O valor é superior ao de janeiro de 2024 (235,88 euros).
Este é um cenário que aumenta a pressão sobre a carteira dos trabalhadores portugueses e que pode levar muitos a abdicar de alguns produtos necessários a uma alimentação saudável. A Ordem dos Nutricionistas já manifestou a sua preocupação, no início de janeiro, defendendo que o Governo deve avançar com a isenção de IVA nos produtos alimentares considerados essenciais.
Subsídio de alimentação: um ‘escudo’ contra as variações de preços
Neste cenário, o subsídio de alimentação tem um papel fundamental. O objetivo deste benefício extrassalarial é garantir que os trabalhadores têm um fundo destinado à compra de refeições e bens alimentares, que possa assegurar a saúde das famílias mesmo quando o orçamento é mais apertado.
A vantagem é ainda maior se este valor for pago em cartão, e não em dinheiro. Isto porque, no pagamento em cartão, o valor máximo isento de IRS e TSU é mais elevado (até 10,2 euros de subsídio/dia) do que caso o pagamento seja feito em dinheiro (isento apenas até 6 euros de subsídio/dia).